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Currículo e Tecnologias Digitais
Plenária de Tecnologias da Informação no IV Encontro Internacional da Casa das Ciências Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, 10 de Julho de 2017
Acesso e Motivação vs Confiança e Competência
Metas de Aprendizagem na área das TIC
Formação na área das TIC
narrativas digitais
Biblioteca de Atividades Online
Todos os materiais e recursos desenvolvidos no seio do Projecto LIDIA passam a estar disponíveis na Biblioteca de Atividades Online (BAO). Visite-nos, registe-se, participe e faça parte da Comunidade em construção!
Metodologia de desenvolvimento
Quadrantes e défices
COSTA, Fernando (2012). Desenvolvimento curricular e TIC: Do deficit tecnológico, ao defict metodológico. In Albano Estrela e Júlia Ferreira (Eds.). Revisitar os Estudos Curriculares – Onde estamos e para onde vamos? Lisboa: Secção Portuguesa da AFIRSE. 159-171.
modelo f@r
COSTA, Fernando & VISEU, Sofia (2008). Formação – Acção – Reflexão: Um modelode preparação de professores para a integração curricular das TIC. In Fernando Costa, Helena Peralta & Sofia Viseu (Eds.). As TIC na Educação em Portugal. Concepções e práticas. Porto: Porto Editora. 238-258.
Voltando à “vaca fria”
a propósito do início do curso de doutoramento (2015)…
São estas, em síntese, algumas das questões nucleares não resolvidas e que têm inspirado a investigação e a intervenção que tenho/temos desenvolvido nesta área. Inspiradoras em concreto, por exemplo, do trabalho desenvolvido numa escola, no âmbito do projeto escol@digit@l:
- Desfasamento entre a vida na maior parte dos sectores da sociedade e o que se passa hoje na Escola relativamente ao uso das tecnologias digitais, uma Escola ainda muito afastada de uma utilização natural e regular do potencial dessas tecnologias como estratégia de aprendizagem e de preparação dos alunos para as exigências e desafios de uma sociedade fortemente tecnológica.
- Inadequação do modo como as tecnologias digitais são usadas com fins educativos por professores e educadores que, mesmo quando reconhecem o seu potencial para a aprendizagem, acabam por usá-las de forma pouco interessante e pobre, sem grande coerência com os princípios construtivistas implícitos no currículo oficial e sobretudo como reforço dos próprios métodos de trabalho a que habitualmente recorrem.
- Falta de, ou deficiente preparação pedagógica e didática específica de professores e educadores para o incentivo ao uso e a exploração das tecnologias digitais pelos próprios alunos, de forma inovadora e criativa e como estratégia de desenvolvimento pessoal e social.
- Inadequação do modelo tradicional de formação e dos processos habitualmente utilizados para levar a cabo a preparação de professores e educadores neste domínio, distante do isomorfismo que a própria situação de formação de formadores deveria encerrar.
- Falta de orientações claras e concretas no currículo nacional sobre o que fazer do ponto de vista pedagógico e didático com as tecnologias digitais no currículo, com ligeiras referências apenas ao reconhecimento da importância da preparação dos jovens nesta área, mas ignorando quase completamente a especificidade de cada uma das matérias escolares em que o currículo está segmentado (Língua Portuguesa, História, Ciências, Matemática, Artes, etc.).
- Erro fundamental do ponto de vista epistemológico, na medida em que, na prática, se não atribui o valor que as tecnologias podem encerrar do ponto de vista de acesso e criação de conhecimento, continuando a valorizar-se exclusivamente o conhecimento do manual, um conhecimento livresco, inerte, sem grande significado para os desafios da sociedade dos nossos dias, e se continua a não considerar as novas fronteiras que a esse nível as tecnologias efetivamente trouxeram e continuam a trazer à Humanidade
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Para discutirmos se é ou não este o cenário mais frequente e se é ou não este um bom rationale para a investigação que viermos a desenvolver…